Autoridades de saúde estão atentas aos números da dengue neste começo de 2025.

  • 30/01/2025
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Autoridades de saúde estão atentas aos números da dengue neste começo de 2025.

O Brasil viveu um surto da doença no ano passado, com mais de seis milhões e 600 mil casos prováveis da doença e pelo menos 6.129 óbitos confirmados.

As ações de combate ao mosquito transmissor estão reforçadas em todo o país e a vacinação de crianças e jovens de 10 a 14 anos é realizada na rede pública desde o ano passado.

De primeiro de janeiro até a última segunda-feira, 27 de janeiro, pouco mais de 139.200 casos prováveis da doença já tinham sido reportados.

A dengue já matou 21 pessoas em 2025 e ao menos 160 óbitos estão em investigação, para saber se foram ou não causados pela doença.

São Paulo lidera, disparado, o número de casos registrados até aqui: pouco mais de 82 mil desde o primeiro dia do ano.

Depois aparece Minas Gerais, com cerca de 13.700 ocorrências.

Considerando o coeficiente de incidência, que é o número de casos prováveis a cada grupo de 100 mil habitantes, a situação pior, neste momento, é do Acre, com 307,2 casos.

São Paulo, em segundo, tem 178 casos e meio para cada 100 mil habitantes e o Mato Grosso, que já registrou pouco mais de 5 mil e 500 casos prováveis de dengue este ano, é o que tem o terceiro maior coeficiente de incidência, com 144,6 casos a cada 100 mil habitantes.

Apesar dos números acima serem preocupantes, mas assustadores são os números do Município de Sertãozinho – SP 335 Km da Capital, lidera, disparado, o número de casos registrados até aqui apresentados neste ano: 841 casos confirmados e 3 óbitos suspeito para uma população de 131.600 habitantes ou seja 639,05 casos para cada 100 mil habitantes fazendo com a atual administração realizar uma força-tarefa, que envolve todos os setores da Administração Pública, além de empresas parceiras e voluntários, será realizada em toda a cidade e no Distrito de Cruz das Posses, tendo como foco principal a coleta e o descarte correto de materiais inservíveis que podem acumular água e servir como criadouros para o mosquito Aedes aegypti. “Até as 17h do sábado, os moradores terão a oportunidade de vistoriar seus quintais e colocar em suas calçadas aqueles objetos que podem servir de criadouros para o mosquito, como pneus velhos, garrafas, baldes e vasos quebrados, entre outros. Para incentivar os munícipes, das 7h30 até as 12h, agentes de controle de vetores, apoiados por outros servidores e voluntários da sociedade civil, farão o serviço de abordagem porta a porta, orientando sobre a importância do descarte desses itens e alertando sobre os cuidados diários para evitar focos do mosquito transmissor”, explica o secretário municipal de Saúde, Renan Urizzi.

A partir das 17h, caminhões identificados iniciarão o recolhimento dos materiais separados pelos moradores e deixados nas calçadas. Esse trabalho se estenderá no domingo, 02, e, possivelmente, na segunda, 03, até que ocorra a cobertura total da cidade.

O prefeito Zezinho Gimenez destaca a importância da participação popular. “Estamos vivendo um cenário desafiador em relação à dengue. Esse trabalho de coleta e destinação correta de possíveis criadouros deveria ter ocorrido antes da temporada das chuvas, assim como a roçagem dos terrenos particulares e públicos. Agora, estamos enfrentando os resultados da ausência de ações preventivas no período certo. Portanto, peço à população que faça a sua parte, aproveitando o Arrastão para descartar absolutamente todos os materiais sem utilização que possam servir como criadouros. Somente unindo nossos esforços, poderemos vencer o avanço desta doença que é grave e pode ser fatal”, reforça o chefe do Executivo.


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Sueli Ignácio Cajuela

30/01/2025

E muito importante a população ficar atenta nos terrenos vazios avisar a prefsseitura se tem lixos água parada em plásticos. E garrafa

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